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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um Bom Vinho

Sabe-se que para um bom vinho, as uvas precisam de cuidados meticulosos e um deles é a quantidade de água. Talvez esse seja um dos grandes desafios dos vinicultores por não terem um equipamento que meça exatamente quando e quanto de água a plantação precisa para gerar frutos que sejam mais apropriados para um vinho que agrade aos mais críticos paladares. Mas é exatamente para resolver isso que a ESA, agência espacial europeia, está colocando satélites artificiais de monitoramento de plantações de uvas.
Um logger usado para gravar a evapotranspiração das vinhas no projeto Grapelook.
 O serviço GrapeLook (“olhada nas uvas”, em tradução livre) utiliza satélites para ajudar a decidir quando e quanto de água as plantações necessitam. O sistema utiliza a tecnologia que combina dados de observação da Terra e medições de campo. Leituras de umidade são enviadas em tempo real para um centro de processamento através de um link de satélite. Também são usados satélites de sensoriamento remoto para verificar a quantidade de água que é liberada a partir das plantas, a quantidade de biomassa cultivada e o nível de eficiência da água utilizada em geral.
Quando a informação é processada, são disponibilizados mapas que mostram os resultados aos produtores de vinho através de um site baseado no Google Maps.
O sistema foi testado no ano passado por produtores sul-africanos que acessavam constantemente o site e estes obtiveram excelentes resultados.
“O período experimental do projeto mostrou que os agricultores e autoridades apoiam este tipo de serviço", explica Olivier Becu, diretor técnico da ESA. "Embora possa demorar alguns anos para reforçar a confiança e conscientização com estas comunidades de usuários, as autoridades Sul-Africanas estão dispostas a disponibilizar o serviço GrapeLook gratuitamente por mais uma temporada."
Annemarie Klaasse, especialista da WaterWatch(NL) diz: "Ele (o sistema) não só ajuda os agricultores a reduzir o uso de água, também aumenta a sustentabilidade e produção. Próximos passos são para expandir o serviço para outras culturas e áreas. "
O serviço foi desenvolvido pela WaterWatch (NL), apoiado pelo Programa da ESA aplicativos integrados e co-financiado pelo Departamento de Agricultura de Western Cape na África do Sul, em colaboração com a Universidade de KwaZulu-Natal e com o apoio do Departamento de Agricultura, Pescas e Florestas e da Embaixada da Holanda. 
E eis uma PONTE para que agricultores e produtores de vinho se beneficiem da internet e tecnologia e para que um recurso tão ameaçado seja preservado.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Telhado Eco-Legal Temporal

(polímero produzido a partir de óleos de cozinham prometem aumentar a temperatura em dias frios e diminuir a temperatura nos dias calorentos)




Reciclando óleos de cozinha, engenheiros dos Estados Unidos estão produzindo um telhado "inteligente". A idéia é fazer com que no inverno, o telhado absorva mais calor e no verão, o telhado escape mais calor. Dr. Ben Web, líder da pesquisa, acredita que "Este é um dos materiais de revestimento de coberturas mais inovadores e práticos desenvolvidos até hoje".

A fim de garantir que a temperatura nas diferentes estações mantenha-se uniforme, o projeto propõe que o telhado "leia" um termômetro e modifique suas propriedades internas. O telhado é um polímero inodor formado a partir dos óleos de cozinha.

A idéia garante que reduz a temperatura das telhas de 50 a 80% nos meses mais quentes do ano e aumenta a temperatura em até 80% por cento em comparação aos telhados tradicionais.

A idéia que parece simples ajuda (1)a economizar energia nas mais diferentes estações, além de ser não-inflamável e atóxico, pode (2) dar fim àquele óleo de cozinha que não tem mais utilidade.
Com um prazo de fabricação e venda de 2 anos, a empresa alerta que não não jogue óleo no seu telhado esperando que estas propriedades do "telhado inteligente" se mantenham. Até porquê, além do perigo de incêndio, o óleo tradicional não vai se transformar em um polímero nem vai endurecer, além de não ter o ingrediente para controlar o nível de temperatura.
Uma Ponte interessante na construção de casas eco-legais. Boa caminhada!