segunda-feira, 2 de março de 2015

Empresa testa copo de café comestível para reduzir o impacto ambiental

Via Hypeness

Já pensou em poder tomar um café em copo comestível? Os clientes dos restaurantes KFC da Alemanha em breve poderão experimentar essa nova ideia. Depois de tomar o café, será possível comer o copinho, o qual é feito a partir de uma bolacha de açúcar revestida em papel e forrada com um chocolate branco resistente ao calor. O chocolate foi feito para derreter e dissolver a bolacha crocante do copo comestível.

O principal objetivo dessa ideia é reduzir o impacto ambiental e oferecer uma nova experiência aos clientes, que poderão degustar um doce após tomar o café. Shilpa Rosenberry, diretor de estratégia global do consumidor da Daymon Worldwide, relatou: “O copo comestível está alinhado com a nova mentalidade de consumo global em termos de sustentabilidade e de simplificação da vida”.

“Além de oferecerem um sabor incrível, os copinhos também têm um cheiro delicioso e foram projetados para evocar memórias do tempo quente, sol e férias de verão”, afirma Brandy Wright, designer da empresa Robin Collective, responsável por trabalhar o produto, intitulado Scoff-ee Cup. A empresa KFC ainda está testando a nova embalagem e se o resultado for positivo poderá lançá-la no mercado.copo café comestivel
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Imagens via Fastcodesign

sábado, 9 de março de 2013

Implante Coclear

"O implante coclear é um dispositivo eletrônico de alta tecnologia, também conhecido como ouvido biônico, que estimula eletricamente as fibras nervosas remanescentes, permitindo a transmissão do sinal elétrico para o nervo auditivo, afim de ser decodificado pelo córtex cerebral.
O funcionamento do implante coclear difere do Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI). O AASI amplifica o som e o implante coclear fornece impulsos elétricos para estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário, a capacidade de perceber o som.
Atualmente existem no mundo, mais de 60.000 usuários de implante coclear."



Este vídeo que circula nas redes sociais é realmente inspirador.
A engenharia e a medicina servindo de Ponte para quebrar paradigmas e (re)estabelecer conexões com o mundo. Às vezes, literalmente.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Um Bom Vinho

Sabe-se que para um bom vinho, as uvas precisam de cuidados meticulosos e um deles é a quantidade de água. Talvez esse seja um dos grandes desafios dos vinicultores por não terem um equipamento que meça exatamente quando e quanto de água a plantação precisa para gerar frutos que sejam mais apropriados para um vinho que agrade aos mais críticos paladares. Mas é exatamente para resolver isso que a ESA, agência espacial europeia, está colocando satélites artificiais de monitoramento de plantações de uvas.
Um logger usado para gravar a evapotranspiração das vinhas no projeto Grapelook.
 O serviço GrapeLook (“olhada nas uvas”, em tradução livre) utiliza satélites para ajudar a decidir quando e quanto de água as plantações necessitam. O sistema utiliza a tecnologia que combina dados de observação da Terra e medições de campo. Leituras de umidade são enviadas em tempo real para um centro de processamento através de um link de satélite. Também são usados satélites de sensoriamento remoto para verificar a quantidade de água que é liberada a partir das plantas, a quantidade de biomassa cultivada e o nível de eficiência da água utilizada em geral.
Quando a informação é processada, são disponibilizados mapas que mostram os resultados aos produtores de vinho através de um site baseado no Google Maps.
O sistema foi testado no ano passado por produtores sul-africanos que acessavam constantemente o site e estes obtiveram excelentes resultados.
“O período experimental do projeto mostrou que os agricultores e autoridades apoiam este tipo de serviço", explica Olivier Becu, diretor técnico da ESA. "Embora possa demorar alguns anos para reforçar a confiança e conscientização com estas comunidades de usuários, as autoridades Sul-Africanas estão dispostas a disponibilizar o serviço GrapeLook gratuitamente por mais uma temporada."
Annemarie Klaasse, especialista da WaterWatch(NL) diz: "Ele (o sistema) não só ajuda os agricultores a reduzir o uso de água, também aumenta a sustentabilidade e produção. Próximos passos são para expandir o serviço para outras culturas e áreas. "
O serviço foi desenvolvido pela WaterWatch (NL), apoiado pelo Programa da ESA aplicativos integrados e co-financiado pelo Departamento de Agricultura de Western Cape na África do Sul, em colaboração com a Universidade de KwaZulu-Natal e com o apoio do Departamento de Agricultura, Pescas e Florestas e da Embaixada da Holanda. 
E eis uma PONTE para que agricultores e produtores de vinho se beneficiem da internet e tecnologia e para que um recurso tão ameaçado seja preservado.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bicicleta que filtra água


Empresa NIPPON BASIC criou uma bicicleta que possui um sistema de purificação de água chamado Cycloclean, que usa as pedaladas de uma bicicleta para purificar (tornar potável) 5 livros de água em 1 minuto.
A intenção é levar a possibilidade para áreas remotas, vítimas de catástrofes, a bicicleta já está sendo produzida em larga escala em Bangladesh, na Ásia. Segundo Yuichi Katsuura, presidente da empresa, a vantagem maior é justamente a mobilidade.
A tecnologia que usa como agente de combustível a força humana (o pedalar), bombeia a água por uma série de filtros, ao contrário de outros produtos que funcionam à gasolina ou eletricidade.
Por incrível que pareça, o lançamento foi em 2005 e foi vendida 200 bicicletas por um preço de mais ou menos R$10.976. Muitas delas foram compradas por prefeituras do Japão e algumas vendidas para
Bangladesh, Camboja, China, Indonésia, Mianmar e Filipinas.
A bomba da bicicleta, segundo o executivo da empresa, consegue sugar água de até cinco metros de profundidade, apesar do "seu jeito nada hi-tech".

Excelente Ponte para uma sociedade sustentável e que usa tecnologia como agente de transformação e adaptação às realidades geográficas.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Carro Solar bate record e entra pro Guiness Book




É isso mesmo, um carro totalmente alimentando energeticamente pela energia solar alcançou a média de 88km/h, consumindo 1200 watts e entra pro Guiness Book.

O número pode parecer pequeno, mas a marca chega a ser ótima quando sabemos que muitos requisitos são necessários para que os auditores validem a prova, como por exemplo, o automóvel deve usar exclusivamente células solares de silício (ou seja, nenhuma bateria é permitida), a velocidade média é medida em um percurso plano de 500 metros, de ida e volta. Os dois percursos, também, devem ser feitos com menos de uma hora de intervalo cada.

O carro Sunswift IVy (como é chamado) foi projetado e construído em fibra de carbono pelos os alunos da University of New South Wales.

Em 7 de janeiro, na presença do auditor do Livro dos Recordes, ele superou a marca anterior de 79km/h alcançados com 1500 watts pela General Motors em 1988. Isso significa que, com cerca de 25% menos de energia, o IVy andou 13% mais rápido.

Com a bateria de 25kg, o IVy pode alcançar 103km/h.

Permitam-me dizer que este ano começou excelente, em termos de compromissos com o meio ambiente, quando vemos que a universidade incentivou jovens a construir um carro tão ecológico (e futurista) como este.

Uma grande Ponte para o passado podemos enxergar quando vemos que o futuro está cada vez mais limpo e reusável.
Parabéns a todos os envolvidos pelo projeto!



sábado, 1 de janeiro de 2011

Pernambuco tem acessibilidade para surdos com tecnologia local


A Ponte já havia noticiado em abril do começo de 2010 que seria possível. Usar a tecnologia para facilitar a comunicação entre surdos usando aparelhos celulares já é prática no Estado de Pernambuco. Atual governador usa projeto pioneiro no Brasil. A tecnologia é local e foi desenvolvida pela empresa Brava - sediada no Porto Digital de Recife.

O software "Fone Fácil" custou 1,8 milhão e faz Pernambuco criar Pontes de respeito e utilidade. O software é um conjunto de aplicativos integrados que transforma a voz do emissor numa mensagem de texto que é enviado ao celular do surdo e converte em voz as palavras digitadas pelo deficiente. O único requisito é que o usuário possua um smartphone. A parceira do projeto - a operadora Vivo - está disponibilizando R$ 19,90 ao mês para os cadastrados na Associação de Surdos de Pernambuco (Asspe). O ouvinte pode usar um telefone fixo, também, para a operação.

Inicialmente, 50 novos usuários testam o sistema. A meta é chegar aos 10 mil em dois anos. Os interessados devem se inscrever na sede da Asspe (Praça Professor Barreto Campelo, 1238), bairro da Torre, Recife, PE).

Muito bom ver idéias sendo implementadas para ajudar a sociedade.

Contribua conosco neste ano de 2011, caso tenha sugestões.

Um Abraço!
Boa caminhada!

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BioSensor diagnostica doenças infecciosas

(Sensor que fará o diagnóstico custará menos que 1 dólar; [Imagem: Valtencir Zucolotto] )

Brasileiros desenvolvem sensor elétrico que é capaz de diagnosticar a lesihmaniose, doença causada pelo parasita Leishamania amazonensis, comum no Brasil. No mundo, 12 milhões de pessoas sofrem com a causa, que causa feridas na pele e se não tratada pode levar a morte.

Hoje, o diagnóstico é difícil, pode custar caro e ainda pode dar o resultado errado.

O criador da idéia é o professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. No sensor, há um circuito elétrico que em contato com a amostra sanguínea, aplica um sinal elétrico sobre este eletrodo.

"Dependendo do sinal de resposta, ou seja, da corrente que se mede no eletrodo, podemos dizer se os antígenos imobilizados no eletrodo reagiram com anticorpos anti-Leishmania. Se reagiram, é porque tinha havia anticorpos na amostra, e se havia anticorpos significa que o paciente estava infectado", explica.

Com este sensor, o tempo estimado de diagnóstico é de 10 a 20 minutos. O custo será reduzido já que os eletrodos são descartáveis e que devem custar menos de 1 dólar.

Não se há previsão para quando este método estará disponível para os profissionais de saúde. Inicialmente, testes foram feitos em ratos mas de acordo com as notícias, já devem ter começado os testes em humanos.

É interessante que cada país se preocupe com suas necessidades locais e que os cientistas costumem torna-se Ponte para as soluções sociais, de doenças tropicais - como no caso do Brasil, América Latina, Ásia e África.

Parabéns ao grupo de pesquisadores pela Ponte que criaram.

Boa caminhada!