BioSensor diagnostica doenças infecciosas

(Sensor que fará o diagnóstico custará menos que 1 dólar; [Imagem: Valtencir Zucolotto] )

Brasileiros desenvolvem sensor elétrico que é capaz de diagnosticar a lesihmaniose, doença causada pelo parasita Leishamania amazonensis, comum no Brasil. No mundo, 12 milhões de pessoas sofrem com a causa, que causa feridas na pele e se não tratada pode levar a morte.

Hoje, o diagnóstico é difícil, pode custar caro e ainda pode dar o resultado errado.

O criador da idéia é o professor Valtencir Zucolotto, do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP. No sensor, há um circuito elétrico que em contato com a amostra sanguínea, aplica um sinal elétrico sobre este eletrodo.

"Dependendo do sinal de resposta, ou seja, da corrente que se mede no eletrodo, podemos dizer se os antígenos imobilizados no eletrodo reagiram com anticorpos anti-Leishmania. Se reagiram, é porque tinha havia anticorpos na amostra, e se havia anticorpos significa que o paciente estava infectado", explica.

Com este sensor, o tempo estimado de diagnóstico é de 10 a 20 minutos. O custo será reduzido já que os eletrodos são descartáveis e que devem custar menos de 1 dólar.

Não se há previsão para quando este método estará disponível para os profissionais de saúde. Inicialmente, testes foram feitos em ratos mas de acordo com as notícias, já devem ter começado os testes em humanos.

É interessante que cada país se preocupe com suas necessidades locais e que os cientistas costumem torna-se Ponte para as soluções sociais, de doenças tropicais - como no caso do Brasil, América Latina, Ásia e África.

Parabéns ao grupo de pesquisadores pela Ponte que criaram.

Boa caminhada!

Bagaço de Cana vira Matéria Prima pra Construção

.[Imagem: Ronaldo Soares Teixeira]

A Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) descobriu uma maneira interessante em converter os resíduos que não mais interessam às indústria que trabalham com a cana-de-açúcar.

A novidade é transformar o bagaço jogado fora pelas indústrias em fibras para construção de telhas, caixas d'água e divisórias. Para ter idéia, pra cada tonelada de cana processada, 260 quilos são transformados em bagaço.

A técnica criada pelo cientista Ronaldo Soares Teixeira é o fibrocimento - inédito no Brasil. Para criar o fibrocimento, o pesquisador utiliza o processo chamado extrusão - método alternativo para produção de cimento.

Uma Ponte interessante que diminui a quantidade de lixos, reutiliza algumas matérias primas e economiza outras.

Boa caminhada!

Mais detalhes aqui: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=bagaco-cana-materia-prima-fibrocimento&id=010160101206

Livro Digital - Alimentado por Energia Solar

A corrida pela economia de energia e a permanência no uso de um aparelho por um longo tempo tem levado empresas e universidades a investirem pesquisas na área de sistemas embarcados econômicos (e rápidos).

Isso um bocado de gente já sabe. Mas não vemos facilmente produtos cujo foco é energia e sustentabilidade.

Um dos aparelhos que parece estar chegando ao mercado oriental com este intuito foi produzido pela Toshiba: um leitor digital que é carregado por energia solar e suporta Wi-Fi, 3G e tem 2GB de memória.

A princípio, a operadora japonesa informa que o aparelho será vendido atrelado a uma plano de dados da operadora TDDI.

Não se sabe se chegará aos países ocidentais.

É isso aí, esperamos que outras empresas incentivem a produção tecnológica de aparelhos baratos (e limpos) e que estes consigam chegar até o mercado e à sociedade assim como a Toshiba o fez.

Abraço e boa caminhada!

Enquete - Menores usando Redes Sociais

A Ponte perguntou e você respondeu.

Finalmente, o resultado da nossa enquete que perguntou:

A Ponte deseja saber "Você acha que crianças menores que 18 anos poderiam usar Redes sociais (orkut, facebook)?"

Sim	26 (68%)
Não	12 (31%)
Não tenho opinião formada	0 (0%)

Total de votos: 38

Obrigado a todos que participaram! Até mais uma passagem pela Ponte!

Carregar Dispositivos Eletrônicos Por Movimento e Sons

A intensa vontade em miniaturizar os dispositivos eletrônicos vem proporcionalmente na vontade em diminuir o gasto de energia gerados por eles.

Foi publicado um artigo nesta dia 30 de Agosto que fala sobre a detecção de sons ao redor dos aparelhos eletrônicos para gerar energia e alimentar os recursos digitais, como por exemplo celulares e postes de luz.

No barulho das cidades, gerar energia para alimentar postes de luz, câmeras, lâmpadas assim como, ao falar num celular, conseguir gerar energia pelo som da sua voz, seria bem interessante numa vida moderna onde o consumo de energia é bastante elevado e a vontade é crescente em diminuir o tempo de carregamento de dispositivos embarcados. A tendência nos usos de celulares (feita desde por habitantes da Amazônia - que hoje é quantificado em 2 milhões de usuários, até usuários da capital, com acesso fácil à energia), aumentando seu poder de processamento assim como suas funcionalidades, também preocupa cientistas e o mercado quando se fala em consumo de energia. Esse artigo propõe utiliza recursos físicos como a oscilação de ondas sonoras para gerar energia.

A pesquisa liderada por Young Jun Park e Sang-Woo Kim conseguiu transformar ondas de som em energia baseando na tecnologia em materiais conhecidos como piezelétricos, que transformam energia mecânica em eletricidade. Usando óxido de zinco, eles criam um campo de nanofios entre dois eletrodos, fazendo um "sanduíche" receber muitas ondas ondas sonoras de 100 decibéis. O sistema produziu cerca de 50 milivolts - ainda pouco para abastecer um celular, mas parece um resultado bastante promissor.

Pode-se conferir mais detalhes no livro da publicação do artigo:

http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.201001169/full

Uma Ponte bem interessante para a comunidade científica e para a sociedade a fim de estabelecer incentivos à pesquisa que utilize mecanismos naturais para aumentar o uso de sistemas embarcados e se preocupando com a energia necessária para lhe abastecer.

Rede Social de Aprendizagem

No conjunto de Redes Sociais, podemos encontrar as propostas mais diversificadas de unir uma comunidade com pensamentos parecidos.

Viajando na Rede, podemos encontrar uma proposta bem interessante, que interage no aprendizado de novas línguas, com nativos, estudantes e instrutores virtuais/profissionais.

O nome desta ferramenta é Live Mocha. O site propõe ensinar uma nova língua através de níveis de aprendizado, onde cada estudante pode aprender novo vocabulário e praticar com exercícios de áudio, imagem e fala. Ou seja, numa determinada lição, você precisa escutar uma frase e identificar qual figura o áudio está se referindo. Ou então, ler um parágrafo na língua de estudo e ser corrigido posteriormente por um voluntário na língua nativa. Ou seja, além de estudante, você pode auxiliar outras pessoas que estejam aprendendo sua língua, dando palpites em exercícios e ainda ganhando bônus para desbloquear algumas partes de lições.

A quantidade de línguas propostas é muito grande... incluindo mandarim, alemão, francês, espanhol, inglês... e muitas outras.

A Ponte apóia o Aprendizado na Rede. Conheça, visite, aprenda e ensine - isto é rede.

Boa caminhada

Internet para a Paz

O youtube agora está com a campanha "Internet For Peace" (Internet para a Paz).

A campanha sugere que usuários mandem vídeos mostrando como a internet pode ser veículo de Paz para a união das nações de todo o mundo, o tema seria: "como fazer a diferença sobre a resolução de conflitos".

O ganhador do vídeo mais criativo irá viajar para Nova Iorque e celebrar o dia da Paz Mundial com os embaixadores mundiais.

A proposta identifica a internet como agente de união dos povos, uma Ponte para a conexão sócio-cultural da Terra.

A Ponte apoia a idéia. Participe.

Boa caminhada.